Israel em resumo
A doutrina israelita, rica em valores de justiça, solidariedade e fé, é frequentemente mobilizada para legitimar políticas de dominação e ocupação, particularmente no contexto do conflito com os palestinos. O sionismo, movimento inicialmente criado como uma resposta ao antissemitismo europeu e como uma proposta de autodeterminação judaica, evoluiu em certas vertentes para um discurso que pode ser comparado a um modelo fascista de superioridade racial e religiosa. Ao se evocar como os "filhos escolhidos de Deus", o governo de Israel e suas "elites" (endinheirados) dominantes constroem uma narrativa de excepcionalíssimo que justifica a expansão territorial, a violência e a marginalização de populações que não se encaixam nesse projeto.
Historicamente, impérios têm utilizado a ideia de superioridade divina ou racial para subjugarem seus vassalos, escravos e adversários. Esta tática de dominação cria um cenário onde os dominados aceitam sua posição inferior por acreditarem que seus dominadores estão conectados a uma ordem divina ou moral superior. Esse método é reiterado no cenário israelense, onde o governo, amparado por uma "elite"(endinheirados) global de poder econômico e midiático, consegue manter um sistema de opressão e ocupação sobre os palestinos. A narrativa do “povo escolhido” é manipulada para justificar políticas de exclusão e violência, enquanto a colonização de terras palestinas é retratada como uma missão sagrada, tal como os impérios da antiguidade justificavam suas conquistas.
O papel do sionismo no cenário global é outro ponto central nesta análise. A aliança de Israel com grandes potências ocidentais, como os Estados Unidos, reforça um projeto imperialista que não se restringe ao Oriente Médio. A "elite"(endinheirados) sionista, composta por magnatas da mídia, bancos e corporações, tem uma influência significativa nas políticas externas de várias nações, principalmente no Ocidente. Este poder financeiro e político é usado para sufocar qualquer crítica ao projeto sionista, que é frequentemente rotulada como antissemita. No entanto, a crítica aqui não é ao judaísmo como religião, mas sim à instrumentalização do sionismo como um braço de dominação política e econômica.
Essa estratégia de dominação global se reflete também nas tentativas de silenciar as vozes dissonantes. Nos últimos anos, diversas leis têm sido implementadas ao redor do mundo para restringir a crítica ao sionismo, sob a alegação de que essas críticas são manifestações de antissemitismo. Esta distorção do debate público, que impede a crítica legítima a um projeto político, é uma tática amplamente utilizada por regimes autoritários para perpetuar seu poder.
O paralelo entre o governo de Israel e os impérios da antiguidade pode ser estendido para o conceito de império moderno. Assim como o Império Babilônico dominou seus súditos através de uma combinação de força militar e doutrina religiosa, o governo israelense utiliza não apenas sua força militar, mas também seu poder financeiro e midiático para manter seu projeto de expansão territorial e supremacia regional. O fato de Israel contar com o apoio de uma "elite"(endinheirados) financeira global — frequentemente ligada ao sionismo — reforça essa comparação. Israel se tornou um império moderno, utilizando velhas táticas de dominação, porém adaptadas ao contexto contemporâneo.
Há, inclusive, quem associe figuras como Benjamin Netanyahu a profecias sobre o surgimento de líderes opressivos e destrutivos. Embora a menção a Nostradamus ou a conceitos como o "anticristo" pertençam a um campo mais especulativo e simbólico, a comparação de Netanyahu com líderes totalitários do passado não é rara. Sua abordagem belicosa, nacionalista e intolerante, principalmente em relação aos palestinos e outras minorias, faz com que muitos o vejam como uma figura que perpetua ciclos de violência e opressão.
Em conclusão, o governo de Israel, sob uma perspectiva crítica, segue uma linha de apropriação e distorção dos valores da tradição israelita para construir um regime de dominação e exclusão. Esta prática não é nova na história; o uso da religião e da identidade para justificar a violência e o controle sobre outros povos tem sido uma ferramenta dos impérios desde tempos antigos. No entanto, o projeto sionista, em sua versão mais extremada, alcançou um novo nível ao incorporar uma rede global de poder financeiro e político, tornando-se um dos mais bem-sucedidos exemplos de dominação imperialista na era contemporânea.
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